Tipos de Aparelho

São muitos os tipos de aparelhos e técnicas disponíveis. Embora exista alguma influência no custo final do tratamento, o tipo de aparelho não deve ser a justificativa de uma variação expressiva no preço cobrado, o mais importante e decisivo em um tratamento é a capacidade do profissional, que controla o aparelho e define os destinos da movimentação dentária e a influência sobre o crescimento facial.

Existem aparelhos com funções ortopédicas, que estimulam ou restringem o crescimento facial, buscando a melhor relação entre os ossos que sustentam a arcada superior (complexo naso-maxilar) e a arcada inferior (mandíbula), que podem ser aparelhos ortopédicos intra-orais e extra-orais.

Os aparelhos que buscam a movimentação dos dentes puramente, podem ser removíveis ou fixos. Os aparelhos removíveis são muito limitados, podendo até inclinar os dentes, porém com pouco efeito sobre as raízes, sendo mais utilizados como contenção após o tratamento ativo com aparelhos fixos.

Os aparelhos fixos em metal são aqueles cujas peças (braquetes metálicos) são colados aos dentes através de resina, podendo também apresentar anéis cimentados nos dentes posteriores. A evolução tem tornado os aparelhos cada vez menores e mais confortáveis.

A busca pela estética durante o tratamento ortodôntico, introduziu os aparelhos em porcelana que apesar de menos visíveis apresentam algumas desvantagens, como: maior custo, maior atrito, maior tendência a quebra e algum risco de desgastar os dentes antagonistas, no entanto, são indicados para pessoas com maior necessidade estética. Eles podem ser divididos em duas categorias: Porcelana Monocristalina, também conhecida comercialmente por braquetes de safira, e a de Porcelana Policristalina.

Os chamados aparelhos invisíveis, com nome comercial de invisalign, são placas de acetato semi-transparentes, removíveis e trocadas em intervalos de tempo, são de custo muito elevado, mas podem ser bem indicados em casos mais simples.

Outra opção de tratamento estético são os aparelhos linguais, que apesar de não visíveis geram desconforto importante ao paciente durante a fala, alimentação e higienização, além da necessidade de maior tempo de tratamento e prevalência de resultados qualitativamente inferiores.